Páginas

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

PUC-Rio leva Prêmio Inventor


O Prêmio Inventor 2010, da Petrobras, contemplou três projetos do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio) desenvolvidos por seis pesquisadores na universidade a partir de parcerias com a companhia. A cerimônia de entrega dos prêmios será realizada no dia 19 de novembro, na sede da petroleira. 

Uma das pesquisas premiadas foi realizada no Departamento de Engenharia de Materiais do CTC/Puc-Rio, orientada pelo professor Luiz Alberto Cesar Teixeira, em conjunto com pesquisadores do Cenpes e da Escola Química da UFRJ (EQ-UFRJ). O estudo desenvolveu uma solução tecnológica possibilita a remoção do poluente boro de águas provenientes da exploração de petróleo. 
O resultado encontrado permitiu que o óxido de magnésio, mesmo após a retenção do boro, mantenha-se como um produto viável industrialmente, podendo ser aproveitado na produção de vidros e na agricultura como corretivo de solos. Além disso, a água descontaminada pode ser descartada no mar, limpa e sem poluentes.
O Centro de Estudos em Telecomunicações (CETUC) do CTC/PUC-Rio, por sua vez, conquistou dois prêmios, ambos na área de segurança e prevenção de acidentes. As pesquisas foram realizadas no Centro de Pesquisa em Tecnologia de Inspeção (CPTI).
Um dos projetos premiados foi o sistema que monitora os movimentos de linhas flexíveis em ambiente submarino, dos professores e engenheiros Jean Pierre Von Der Weid, Marco Grivet, Miguel Andrade de Freitas e Marcelo Roberto Jimenez. O sistema criado pelo grupo permite que haja um reparo antes de acontecer um desastre ecológico.
O segundo prêmio foi concedido ao trabalho realizado pelo engenheiro pesquisador José Augusto Pereira da Silva. Em parceria com a Petrobras e a EngeMovi, foi criado o AURI (Autonomous Underwater Riser Inspection), o primeiro robô no mundo capaz de inspecionar oleodutos flexíveis, chamados risers. O protótipo contém uma câmera, que fotografa toda a superfície externa do oleoduto para identificação de defeitos. O equipamento é capaz de atingir 1.000 m de profundidade. Além de reduzir custos, a solução permite maior velocidade no monitoramento e na manutenção dos oleodutos, prevenindo acidentes como vazamentos de óleo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário